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O início da sua carreira na Estácio de Sá

A trajetória de Tarcísio Zanon no Carnaval é marcada por conquistas impactantes e uma ascensão rápida entre as maiores expressões artísticas do Rio de Janeiro. Sua jornada começou em 2014, quando estreou como assistente do carnavalesco Jack Vasconcelos na Estácio de Sá, na então Série A. No ano seguinte, ao assumir o comando criativo da agremiação, Zanon trouxe à vida um enredo celebrando os 450 anos do Rio de Janeiro. Sua estreia foi avassaladora, levando a escola ao título de campeã e garantindo uma vaga no Grupo Especial, além de ser premiado como Revelação do Ano.

No Grupo Especial, Tarcísio brilhou novamente em 2016, ao lado de Chico Spinoza, conquistando o Estandarte de Ouro pela Melhor Ala de Baianas.

De 2018 em diante, Zanon assumiu sozinho os desfiles da Estácio de Sá, consolidando seu estilo como carnavalesco. Em 2019, conquistou seu segundo título na Série A, retornando a Estácio ao Grupo Especial.

Confira suas melhores pontuações no carnaval carioca.

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Campeão
2015
Estácio de Sá
Série Ouro

3º lugar 
2017
Estácio de Sá
Série Ouro

Campeão
2019
Estácio de Sá
Série Ouro

Campeão
2020
Unidos do Viradouro
Grupo Especial

3º lugar 
2021
Unidos do Viradouro

Grupo Especial

Vice-Campeão
2023
Unidos do Viradouro

Grupo Especial

Campeão
2024
Unidos do Viradouro
Grupo Especial

PREMIAÇÕES

Entre os prêmios mais recorrentes, estão o Estandarte de Ouro, Estrela do Carnaval, Gato de Prata, e Troféus como Plumas & Paetês Cultural, Explosão in Samba, Sambario, e Tupi Carnaval Total. O carnavalesco se destacou especialmente por seu trabalho na Estácio de Sá e na Viradouro, sendo reconhecido por seus enredos, conjunto de alegorias, fantasias e como melhor carnavalesco do Grupo Especial. Entre os enredos premiados estão "Viradouro de Alma Lavada", "Não Há Tristeza que Possa Suportar Tanta Alegria", e "Rosa Maria Egipcíaca".

  • 2020 - Melhor enredo ("Viradouro de Alma Lavada")

  • 2019 - Melhor conjunto de alegorias da Série A (Estácio)

    2023 - Melhor carnavalesco do Grupo Especial (Viradouro) 

  • 2022 - Melhor enredo (Viradouro - "Não Há Tristeza que Possa Suportar tanta Alegria") 

    2023 - Melhor carnavalesco do Grupo Especial (Viradouro) 

    2023 - Melhor enredo (Viradouro - "Rosa Maria Egipcíaca") 

    2024 - Melhor carnavalesco (Viradouro) 

    1. 2020 - Melhor carnavalesco do Grupo Especial (Viradouro) [24]

    2. 2023 - Melhor carnavalesco do Grupo Especial (Viradouro)

    1. 2018 - Melhor Figurinista do Grupo Especial (Mocidade) 

    2. 2019 - Melhor carnavalesco da Série A (Estácio) 

    3. 2019 - Melhor figurinista da Série A (Estácio) 

    4. 2023 - Melhor carnavalesco do Grupo Especial (Viradouro) 

  • 2019 - Melhor carnavalesco da Série A (Estácio) 

    2019 - Melhor conjunto de alegorias da Série A (Estácio) 

    2019 - Melhor conjunto de fantasias da Série A (Estácio) 

    2023 - Melhor carnavalesco do Grupo Especial (Viradouro) 

    2023 - Melhor conjunto de alegorias do Grupo Especial (Viradouro) 

  • 2023 - Artista do Ano

  • 2023 - Melhor enredo (Viradouro - "Rosa Maria Egipcíaca") 

  • 2022 - Melhor enredo (Viradouro - "Não Há Tristeza que Possa Suportar tanta Alegria")

  • 2023 - Melhor carnavalesco (Viradouro)

  • 2023 - Melhor conjunto de alegorias (Viradouro)

    2024 - Melhor conjunto de alegorias (Viradouro) 

    1. 2020 - Melhor conjunto de fantasias (Viradouro) 

    2. 2023 - Melhor conjunto de fantasias (Viradouro) 

    3. 2024 - Melhor carnavalesco (Viradouro) 

    4. 2024 - Melhor conjunto de alegorias (Viradouro) 

    5. 2024 - Melhor conjunto de fantasias (Viradouro) 

  • 2020 - Melhor enredo ("Viradouro de Alma Lavada") 

    2024 - Melhor carnavalesco (Viradouro) 

  • 2018 - Destaque do ano (como carnavalesco da Estácio de Sá)

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Em 2020, ao lado de Marcus Ferreira, Tarcísio viveu um dos pontos altos de sua carreira, com o enredo das Ganhadeiras de Itapuã, levando a Unidos do Viradouro à vitória no Grupo Especial.

Em 2022, firmou-se como um nome de respeito no Carnaval Carioca, garantindo notas máximas em Alegorias, Adereços e Fantasias com o enredo “Não Há Tristeza que Possa Suportar Tanta Alegria”. E em 2023, aprofundando-se em temas que misturam a ancestralidade brasileira e o cristianismo preto, Tarcísio emocionou o público com o enredo “Rosa Maria Egipcíaca”, conquistando o vice-campeonato.

Em 2024, Zanon novamente demonstra seu talento e intuição ao explorar as crenças do Brasil profundo com o enredo “Arroboboi Dangbé”, assegurando seu segundo título no Grupo Especial, consolidando-se como um dos grandes nomes da nova geração de carnavalescos.

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Vitórias e Consagraçãona Unidos do Viradouro
 

Na Unidos do Viradouro seus trabalhos refletem a força e a criatividade que a escola imprime em cada desfile. Com enredos inovadores e um espetáculo visual impressionante, a Viradouro conquistou a admiração do público e do júri, reafirmando sua posição entre as grandes potências do carnaval carioca.

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Mais do que um carnavalesco de sucesso, Tarcísio Zanon é a personificação de sonhos transformados em realidade. Inspirado por sua infância na fábrica de chapéus da família, onde artesãos produziam adereços que desfilavam na Sapucaí, e por encontros com ícones que moldaram o Carnaval, ele se tornou um exemplo de reinvenção e inovação. Essa capacidade de se reinventar ganha ainda mais destaque ao ocorrer em um momento de profundas mudanças no Carnaval, que exigem visão, criatividade e adaptação dos artistas. Sua trajetória inspira e emociona, provando que a arte do Carnaval é, antes de tudo, um legado de paixão e dedicação.

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Da Tradição Familiar ao Palco do Maior Espetáculo da Terra

Tarcísio Zanon nasceu em Santa Rita da Floresta, distrito de Cantagalo, no interior do Rio de Janeiro, em meio à herança de uma família trabalhadora e criativa. Sua infância foi vivida nos arredores da histórica fábrica de chapéus de seu avô, Zanon, que não apenas carrega o nome da família, mas também uma forte ligação com o Carnaval. A fábrica, ativa até hoje, produz chapéus para os desfiles carnavalescos desde aquela época, sendo uma referência para o mundo do samba. Foi ali que Tarcísio viu de perto figuras que antes admirava somente pela televisão, como os lendários carnavalescos Max Lopes e Joãosinho Trinta, momentos que marcaram profundamente sua imaginação e paixão pelo espetáculo.
 

Desde muito cedo, Tarcísio demonstrava aptidão artística. Aos 9 anos, realizou uma exposição de quadros e desenhava figurinos que, mesmo rudimentares, refletiam um universo lúdico e cheio de amor pelo Carnaval. Aqueles traços infantis, cheios de vida, já sinalizavam o nascimento de um artista que, mais tarde, transformaria a cultura carnavalesca com sua visão criativa e inovadora.
 

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